Sinceramente, não
estou nem aí para o que elas gostam ou deixam de gostar. Visto-me segundo o meu
gosto. E tem quem goste e tem quem não. Será sempre assim, ainda que eu faça o oposto: me vista pensando no outro.
Já fui desses que
pensa em agradar a mulher quando vai se vestir. Mas quer saber? Perda de tempo.
Grande parte das mulherada não sabe nem mesmo o que quer. Ela diz que essa que
você está vestindo está ruim, que prefere a outra. Se no outro dia você usa a
outra, ela diz que a de ontem estava melhor. Vai entender!
Portanto, se é pra
nos vestirmos, nos vistamos: mas antes de tudo pra nós mesmos, pensando em
nosso próprio conforto e satisfação. Afinal, não existe essa coisa de agradar o
outro e esquecer de si mesmo. Sejam camisas regatas ou short curto (estilo
jogador anos 80). Até porque o que passou, logo, logo voltará. Assim é o mundo
da moda, sempre seguindo as tendências do eterno retorno. Ou seja: o brega de
ontem é a moda de hoje, e a moda de hoje é o brega de amanhã.
De todo jeito, o que
me motivou a escrever não foram minhas preferências pessoais de vestuário,
tampouco uma vontade de defender os homens que usam as peças classificadas como
piores pelas mulheres. Lendo o artigo, mais por curiosidade do que interesse
pelo tema escolhido, não pude deixar de notar o seu talento assim como a grande
habilidade no trato com as palavras. E um refinado bom humor.
Posso dizer que
independente do tema escolhido, ou do que se tenha abordado aqui, a sua forma
de falar/escrever/expressar, tão espontânea e informal, e aparentemente tão
despida de fru-frus, me fez muito bem. Saio dessa página um pouco mais feliz,
digamos assim. Como bom amante das palavras que sou, sempre me alegro em
encontrar alguém que faz bom uso delas.
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