@palivre

domingo, 17 de junho de 2012

assim como se nada #47


VAI ENTENDER!
imagem de alli coate

















Sinceramente, não estou nem aí para o que elas gostam ou deixam de gostar. Visto-me segundo o meu gosto. E tem quem goste e tem quem não. Será sempre assim, ainda que eu faça o oposto: me vista pensando no outro.

Já fui desses que pensa em agradar a mulher quando vai se vestir. Mas quer saber? Perda de tempo. Grande parte das mulherada não sabe nem mesmo o que quer. Ela diz que essa que você está vestindo está ruim, que prefere a outra. Se no outro dia você usa a outra, ela diz que a de ontem estava melhor. Vai entender!

Portanto, se é pra nos vestirmos, nos vistamos: mas antes de tudo pra nós mesmos, pensando em nosso próprio conforto e satisfação. Afinal, não existe essa coisa de agradar o outro e esquecer de si mesmo. Sejam camisas regatas ou short curto (estilo jogador anos 80). Até porque o que passou, logo, logo voltará. Assim é o mundo da moda, sempre seguindo as tendências do eterno retorno. Ou seja: o brega de ontem é a moda de hoje, e a moda de hoje é o brega de amanhã.

De todo jeito, o que me motivou a escrever não foram minhas preferências pessoais de vestuário, tampouco uma vontade de defender os homens que usam as peças classificadas como piores pelas mulheres. Lendo o artigo, mais por curiosidade do que interesse pelo tema escolhido, não pude deixar de notar o seu talento assim como a grande habilidade no trato com as palavras. E um refinado bom humor.

Posso dizer que independente do tema escolhido, ou do que se tenha abordado aqui, a sua forma de falar/escrever/expressar, tão espontânea e informal, e aparentemente tão despida de fru-frus, me fez muito bem. Saio dessa página um pouco mais feliz, digamos assim. Como bom amante das palavras que sou, sempre me alegro em encontrar alguém que faz bom uso delas.



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