@palivre

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

assim como se nada #40


UM MOVIMENTO EM DIREÇÃO AO TANTRA
imagem de autor desconhecido



Não é isso. É que não compartilho de qualquer interesse pelo bicho homem. O que me encanta são as curvas femininas, toda beleza da delicadeza de ser mulher, ser completa em si mesma, pronta para gestar vida durante nove meses e permitir o nascimento. Mulher que gera o homem para fecundá-la e assim continuar gerando.

Não é simplesmente uma visão romântica. Até porque não há nenhum romantismo ao contemplarmos essa abundância de beleza na natureza e seus representantes. É uma simples questão de abordagem. Nesta abordagem que faço agora, me basta as mulheres.

E pra ser sincero, quando é abordagem íntima, te digo que uma apenas me satisfaz. Já tive experiência com duas, mas foi como se eu não pudesse dar conta. Como tentar ler dois livros ao mesmo tempo, no mesmo momento. Parece legal pela diversão, pelo efeito ilustrativo, que agrada a visão, e pela mente em busca de novidades, ou novas formas de conceber o prazer.

E por falar em prazer, às vezes sinto que um mero contato de pele devidamente feito, aprofundado, pode ser até mais prazeroso do que um orgasmo. É que é bem diferente. O gozo não precisa ser sempre orgasmático. Essa é a lição que estou aprendendo. Há outros níveis de gozo, digamos assim. Como se se divertir na gradação dos prazeres fosse mais divertido do que extrapolar de vez e chegar logo ao ápice da questão: a dita ejaculação. Seria um movimento em direção ao tantra.

Mas na prática ainda estou muito longe disso. É apenas o esboço dessa percepção que começa a se delinear no plano das minhas concepções. Ou seja: começa a se fazer real, à medida em que materializo. Aqui estou para tomar consciência de minhas próprias palavras.


Um comentário:

  1. eu concordo... tres pessoas é confuso, não se faz nem isso nem aquilo, não se sente uma nem outra, e por fim, o que era pra ser alguma coisa acaba mais próximo de nada. Concordo ainda, no tocante ao corpo feminino, é consideravelmente mais magnifico do que o masculino. E concordo também no que diz respeito ao gozo do toque que pode sim, ser muito mais significativo do que o do orgasmo.

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