todas as palavras merecem um lugar: quem riscou minha revista #4

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sexta-feira, 2 de julho de 2010

quem riscou minha revista #4

Estou-me a vir.
Estou-me a ir.

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vou desperdiçar-me
despedaçar-me em mil partes

abrace ou disfarce alguém tem que falar assim como se nada caderninho azul caminho do arco íris conta outra conversa de doido divagando por aí espelho espelho meu espirros fala que eu te escuto falando nisso musinematura nem todos têm título ninguém sabe ninguém viu novos planos palivre para um mau entendedor poemas de última hora poetismo terrórico poetivismo primavera uma vez quem riscou minha revista quotidianus reiniciar seja como for sem tirar nem pôr sim sonemas sonhar não custa nada tolice tu de novo verbografismo

// sumário (em construção)

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Tiago M.: "Por falar em demais: será que a atenção excessiva, o foco centrado, não na parte nem no todo, mas na coisa em si, com todas as suas inerências e vicissitudes, pode chegar a ser algo prejudicial? Dizem que tudo demais faz mal. Mas essa regra se aplica à atenção? Se aplica ao respeito, à dignidade, à justiça? Se aplica à harmonia? Se aplica ao amor? Ou levar a regra a sério demais é contradizer a própria regra, e portanto melhor seria compreender o significado da exceção, antes de seguir em frente sem a noção do que as coisas são em sua essência?" [o significado da exceção // conta outra #16]

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